08/06/2015

Príncipe dos Lobos por Rogério Prego.

Olá pessoal, mais uma vez eu estou aqui (depois de tanto, tanto, taaaanto tempo). Faz muito tempo que não posto nada, desde de o dia 31 do mês passado eu não trago noticias para vocês, e no dia 31 só passei por aqui para organizar umas resenhas e concertar umas coisinhas. Tive um trabalho de conclusão de matéria no curso que faço, e fiquei uma semana inteirinha focada nisso. Na segunda semana eu fiquei completamente presa a uma leitura incrível, que estava ansiosa para vir mostrar para vocês. Não cheguei nem a ir para a biblioteca devolver um livro e pegar outro porque esse livro me prendeu muito. Então, vamos falar sobre O Príncipe dos Lobos e seu autor.


⭐⭐⭐⭐⭐
Título: O Príncipe dos Lobos
Autor: Rogério Prego.
Páginas: 197
Compre em: Clube dos Autores.
Sinopse: Príncipe dos Lobos é uma boa dose de realidade que deve ser degustada com cautela, pois um marinheiro de primeira viagem pode se engasgar  ao tentar tomar de uma só vez. É envolvente, é provocante! A reflexão incitada ao mais alto nível e os "fantasmas sociais" aparecem. Tudo aquilo que a sociedade considerou sujo, feio, impróprio, imoral, inferior, detestável, ou seja, fora de seus padrões e interesses ou até mesmo "ameaçador à sua ordem", tudo aquilo que foi obscurecido [re] surge. É um romance forte e frisante! Indicado para aqueles com espírito livre e com sede para descobrir o que está por trás das relações, das pessoas e dos lugares. É assim que a banda toca! A droga, a prostituta da esquina são semblantes de um mundo perverso. O escritor Rogério Prego é influenciado por autores como: Máximo Gorki, Miguel Jorge, John Steinbeck e Amando Fontes. Possui uma análise muito densa e crítica o que instiga ainda mais o leitor. Vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões! - Henrique Martins da Silva [FH/UFG]
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"Refletia nos olhos de Robinson o fogo do isqueiro de Marco, ele esquentava o fundo da latinha e do buraco que tinha feito saía um vapor branco sinuoso que Marco aspirava. Com a boca em gesto de ósculo, o primo parecia beijar uma divindade. Enquanto a pedra, receptáculo dessa divindade, sendo queimada, estalava, Crack! Crack! Crack!" ...